O exercício do comércio e valorização do bem usado concretiza o valor percecionado pelo consumidor de bens duradouros, preservando e/ou transformando objectos decorativos, utilitários e colecionáveis, em bens tangíveis de investimento e poupança, garantindo a sua liquidez
Associação de comerciantes que promove o comércio dos bens usados, nomeadamente dos metais preciosos, através de um código de conduta, regido por normas de ética social e ambiental
9 setembro 2024
No jornal JORNAL DE NOTÍCIAS, bem como na publicação online DINHEIRO VIVO, do dia 9 setembro de 2024, vem publicada uma reportagem intitulada "Famílias aproveitam subida do preço do ouro mas sem corridas", de autoria do jornalista José Varela Rodrigues.
Casas especializadas em compra e venda de ouro notam aumento dos valores transacionados, com maior atividade no norte. Mas a valorização do ouro também traz desafios às empresas do setor.
“Sempre que há este movimento em alta nota-se um afluxo e, de facto, há um acréscimo em termos de valores transacionados”, afirma Luís Lopes, presidente da Associação Nacional do Comércio e Valorização do Bem Usado (Anusa), que representa cerca de uma centena de empresas dedicadas à compra e venda de artigos usados verificados, sendo o comércio de ouro junto dos consumidores uma das principais atividades.
O responsável da Anusa adianta que o aumento dos valores transacionados, em Portugal, “acompanha” a valorização dos índices dos mercados de capitais, apontando maior atividade no comércio de peças usadas de ouro no norte do país - historicamente, é a região com maior ligação “quer ao fabrico quer à compra”. Mas Luís Lopes diz que o acréscimo verificado não corresponde a um cenário de “corrida ao ouro” pelas famílias residentes no país ou pelo setor.
Atualmente, “as famílias têm na sua posse muito menos quantidade de ouro e também se reduziu a qualidade das peças” - muito do ouro transacionado hoje no país tem uma “pureza mais baixa”, sendo o ouro de nove quilates “o que se vende mais” - e o setor também está “mais regulado”. O líder da Anusa, porém, defende a necessidade de “melhorar” o regime jurídico da ourivesaria e das contrastarias, criado em 2015.
“É importante notar que o ouro é tradicionalmente visto como um refúgio em tempos de incerteza, como os que vivemos atualmente, o que pode gerar um aumento na procura. No entanto, as tendências de consumo também se têm alterado significativamente, e a capacidade do setor em se adaptar a estas mudanças será crucial para mitigar eventuais impactos negativos”
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