13 Março 2018

Os assaltos a estabelecimentos comerciais, nomeadamente ourivesarias, continuam. Afinal, as medidas de segurança impostas resultam? quando o ambiente externo, carece de segurança.

Na semana passada, os assaltos a ourivesarias voltaram a abalar o norte do país.

Um deles ocorreu no centro histórico de Viana do Castelo, cerca das 4 horas da madrugada, por arrombamento das grades e montra com marreta e pé-de-cabra. Também em Ponte de Lima, no centro histórico, uma ourivesaria foi assaltada. Neste caso, o assalto à mão armada ocorreu às 11h45, em pleno horário de funcionamento. 

Infelizmente, os riscos inerentes ao exercício das atividades do setor de ourivesaria colocam em causa a sua sustentabilidade económica. As exigências legais para adoção de equipamentos de proteção e segurança, são mais um custo a suportar pelos comerciantes, não tendo, ao contrário do que aconteceu com outros setores, qualquer apoio financeiro para o efeito. Por outro lado, estas normas que visam proteger os estabelecimentos, são eficazes apenas quando encerrados, contribuindo para acentuar os riscos durante o horário de funcionamento, período de exposição e acessibilidade para os assaltantes. Tais medidas, sem que o reforço de segurança ocorra igualmente na via pública, não contribui para a redução do risco, quer para os agentes económicos, quer sobretudo para os cidadãos que usam e usufruem dos bens e serviços de ourivesaria.

Ter em atenção ao seguinte pormenor: se o V. gradeamento aparecer pintado, queiram verificar o estado do mesmo, pois a pintura poderá estar a ocultar alterações efectuadas nas grades - isto aconteceu em um assalto em que o proprietário achou que era mais um grafiti quando, afinal, escondia cortes nas barras.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/policia-judiciaria/ourivesaria-assaltada-com-armas-de-fogo-no-centro-de-ponte-de-lima 

https://www.jn.pt/justica/interior/ourivesaria-assaltada-no-centro-de-viana-do-castelo-9167660.html